Dados da Secretaria Municipal da Fazenda apontam a listagem das maiores empresas de Ponta Grossa, classificadas pela geração de valor adicionado, por setor.
Conforme explica o secretário Cláudio Grokoviski, o valor adicionado é um mensurador de riquezas geradas porque compõe o próprio PIB. “É a diferença do que a empresa comprou/utilizou na sua produção em relação à venda do seu produto. Ou seja, o lucro bruto desconsiderando os custos diretos e indiretos, como pessoal e transportes, por exemplo”, explica.
“O valor adicionado é considerado o PIB das empresas geradoras de ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços]. Somando estas às que não são tributadas por este imposto temos o PIB de um local”, categoriza o gestor da Fazenda de Ponta Grossa, lembrando que entre as empresas que ficam de fora dessa classificação estão construtoras, bancos, hospitais, correios, entre outras.
A Frísia ocupa a 7ª posição entre as maiores da indústria, com R$ 197,93 milhões em riquezas geradas no ano de 2019; a 1ª colocada é a Tetra Pak, com R$ 1,44 bilhão. Enquanto as dez maiores indústrias representam quase 76% de todo o setor, as dez maiores do comércio produzem quase R$ 1 a cada R$ 5 dentro da atividade (19%) e as dez maiores dos serviços, 17,5%.
No ano passado, Ponta Grossa registrou um aumento na sua produção de riquezas nove vezes superior ao nacional. Dados da Secretaria Municipal da Fazenda mostram que a cidade totalizou um valor adicionado (VA) de R$ 9,63 bilhões, 10,76% maior nominalmente do que a soma de 2018. Em contrapartida, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro subiu apenas 1,1% no mesmo período. Com o desconto da inflação (IPCA 4,31%), as variações reais foram de 6,45% no VA Ponta Grossa e -3,21% no PIB do país.