Com o intuito de reduzir a conta de energia elétrica dos cooperados e, assim, os custos de produção, a Frísia está realizando o suporte dos produtores para implantação de painéis fotovoltaicos nas propriedades. Esse investimento garante uma produção ainda mais sustentável, com a redução da emissão de CO2.
De acordo com o coordenador ambiental da Frísia, Francis Bavoso, mais de 30 propriedades estão em processo de instalação das placas fotovoltaicas e os resultados já começam a aparecer. Segundo cálculos da cooperativa, a economia anual com energia nessas unidades chega a R$ 1 milhão. Além disso, nesse processo, deixou-se de emitir quase meia tonelada de CO2.
Um dos insumos que mais pesa no bolso do produtor é a eletricidade. Por sua vez, destaca Bavoso, o sistema à base de energia solar é um investimento que, a longo prazo, ajudará a reduzir os custos. “Na pecuária, por exemplo, historicamente a margem dos pecuaristas é baixa, e a Frísia tem trabalhado cada vez mais para melhorar a eficiência produtiva de seus associados”.
Em média, o produtor paga hoje entre R$ 0,35 e R$ 0,45 o quilowatt-hora (kWh). Com a energia solar, o custo varia entre R$ 0,12 e R$ 0,15 o kWh. O coordenador lembra que o valor pago pelo produtor à concessionária de energia é subsidiado, um incentivo que será extinto em 2022. A partir de 2023, os que estiverem utilizando a rede irão pagar a mesma tarifa da zona urbana, que varia hoje entre R$ 0,70 a R$ 0,80 o kWh.
Apoio da Frísia
O cooperado Ricardo de Aguiar Wolter conta que já instalou as placas fotovoltaicas em sua propriedade no município de Tibagi (PR). A finalização da instalação das placas aconteceu há dois meses e, atualmente, está em processo de conversão e compensação pela companhia de energia do Estado. O projeto foi feito para atender o consumo total e mais 10% de margem de segurança.
“O suporte que a Frísia ofereceu foi fundamental. Eu já estava pensando em implantar energia solar há muito tempo e tinha uma série de propostas em cima da minha mesa, mas não chegava a uma conclusão de qual era melhor. Estava com várias dúvidas técnicas, financeiras e comerciais. O suporte foi total, todas as dúvidas que eu tinha foram tiradas”, conta Wolter.
Também cooperado, Luiz Henrique de Geus disse que está em fase de instalação de em torno de 370 placas. “O motivo pelo qual decidi fazer o investimento é para ter uma economia em minhas faturas de energia e também tem sua importância na sustentabilidade. Temos que não somente pensar na parte financeira, mas buscar soluções e alternativas para que nossas atividades possam gerar o mínimo de impacto possível para a natureza”, conta de Geus.
Primeiramente, a Frísia deu todo o respaldo técnico, apresentou as opções de mercado e auxiliou na decisão de quais produtos utilizar. “Posso dizer que, como cooperado, me sinto muito mais seguro em fazer esse negócio pela Frísia. Acredito, sem dúvidas, que é um caminho sem volta o da energia solar, seja pelo lado financeiro, seja pensando em aproveitar o que a natureza nos oferece. É muito importante que cada produtor pense nisso e, sim, invista quando tiver oportunidade”.
O administrador da fazenda Charlote, em Tibagi, Pedro Henrique Daniel, explica que a intenção da implantação das placas é buscar uma redução de custos com energia entre 85% e 95%, o que atenderia sede, casas, silos e secadores.
“É uma redução bem expressiva. A Frísia deu o apoio para tornar a implantação mais barata e eficiente e realizamos um projeto maior para ter a compensação nos vários padrões de energia. Além disso, com as placas fotovoltaicas, buscamos também a sustentabilidade da propriedade”, explica Daniel.
O objetivo, reforça Bavoso, é fazer da cooperativa uma referência no incentivo à energia renovável, e a Frísia presta todo o suporte de compra e instalação do material. O investimento depende do consumo de energia das propriedades e, em média, se paga em cinco anos. Todo o processo de estudo e instalação leva em torno de 90 dias.
“Eu aconselho instalar placas fotovoltaicas. É o futuro, é um excelente exemplo de que investir em energias renováveis, além de ser um bom negócio, é ambientalmente correto”, destaca o cooperado Wolter.
Fonte: Assessoria de Imprensa Frísia