Após uma safra afetada pela oscilação climática, como foi a de 2023/2024, os cooperados da Frísia devem ter um ano com o cenário dentro da normalidade. A expectativa é que os sojicultores produzam 112 mil hectares de soja no Paraná, com uma produtividade média por hectare que varia entre 68 e 70 sacas. O plantio foi iniciado no dia 20 de setembro nas regiões mais quentes, no entanto, a maior proporção deve ocorrer no mês de outubro nas regiões mais frias onde a cooperativa atua.
Segundo André Pavlak, coordenador de Assistência Técnica Agrícola (Astec) da Cooperativa Frísia, as perspectivas para a safra de soja deste ano são mais otimistas em comparação à anterior, com condições de plantio mais favoráveis. “Em anos com previsões climáticas como as atuais, costumamos alcançar produtividades dentro da média histórica, embora seja apenas uma estimativa. Mesmo com a instabilidade climática no ano passado, os resultados surpreenderam”, destaca Pavlak.
Na safra 23/24 foram plantados 116 mil hectares de soja, 4 mil hectares acima da atual. O motivo da queda foi que parte da área de soja migrou para feijão. Entretanto, a produtividade média da atual safra deve ser melhor, acima do ano passado, que fechou com 65 sacas.
“Estamos vivendo um conjunto de fatores que acaba definindo o desafio. Temos custos altos, sim, mas o que está mais complicado não são basicamente os altos valores dos insumos. Depois da pandemia de Covid-19, tivemos mudanças nos custos fixos do produtor, que ficaram mais altos. Tivemos um recuo de custo dos insumos, principalmente a parte de químicos e fertilizantes, mas, no contexto geral, os valores ainda não voltaram aos níveis pré-pandemia. Considerando o clima para a nossa região de atuação, esperamos que seja uma safra que permita se produzir dentro da média. Em termos agronômicos, nas regiões mais favoráveis, o produtor terá, entre outros desafios, o controle do mofo branco e ferrugem asiática”, conta Pavlak.
A tendência é que a chuva neste ano seja abaixo da média durante a semeadura, em outubro, mesmo assim espera-se que as condições sejam melhores, não tão agressivas ao ponto de gerar um replantio alto. Já para o mês de novembro, a tendência é que a chuva seja dentro da média, o que deve proporcionar uma boa população de plantas.
A colheita de soja deve começar a partir da segunda quinzena do mês de janeiro, sendo o ponto forte da colheita em março e abril. As principais regiões produtoras de cooperados da Frísia em soja são Tibagi, com 40 mil hectares, Carambeí, com 13 mil hectares, e Ponta Grossa, com 12 mil hectares.
*Fonte: Assessoria de Imprensa Frísia
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