No dia 1º de outubro, a Frísia realizou mais uma edição da premiação “Destaques do Ano”, que reconhece os associados destaques nas atividades agrícola, pecuária leite e pecuário suínos. O evento acontece todos os anos e reforça, além do compromisso do associado, a atuação da família e dos colaboradores na produtividade e qualidade de sua produção. Neste ano, o evento foi realizado em plataforma digital, respeitando as medidas de prevenção à Covid-19.
Na agricultura, as culturas avaliadas foram soja, milho, trigo e cevada. No segmento leite, as colocações foram separadas pela quantidade produzida por dia, com premiações para produções de 0 a 1.000 litros, de 1.001 a 3.000, de 3.001 a 6.000, acima de 6.000 e ranking geral (todas as categorias). Já na suinocultura, participam tanto os criadores que realizam o ciclo completo como somente os terminadores.
O diretor-presidente do Conselho de Administração da Frísia, Renato Greidanus, lembrou de como é necessária a comunicação à distância devido ao período pandêmico vivenciado. “Como Frísia, queremos estar próximos da família, que são os cooperados e os colaboradores. Para os produtores que foram destaque em 2019, é algo muito válido e um estímulo para serem mais eficientes nas atividades”.
Convidado para o evento, o professor e pós-doutor da Universidade de São Paulo, Paulo Machado, criador da Clínica do Leite, contou brevemente sobre sua história e seu grande desafio: como fazer as vacas produzirem mais? “Por isso, estudei. E, durante uns três anos, estive nos Estados Unidos para analisar mais profundamente, visitando fazendas por lá”. Machado percebeu que os animais mais produtivos conviviam com pessoas que gostam do que fazem e têm um propósito na vida, repassando esse bem-estar aos animais.
Superintendente da Frísia, Mario Dykstra parabenizou todos os produtores e afirmou que a cooperativa dá o suporte para que o associado retire o melhor das atividades. “Em meio a tantas incertezas no mundo, tivemos na atividade rural um bom ano. O objetivo dessa premiação é criar uma competição saudável e incentivar os cooperados a fazerem o melhor”. Também se pronunciou o gerente de Negócios Pecuários da cooperativa, Ricardo Cogo, reforçando a influência da assistência técnica nos resultados e que ela também se torna parte da família do cooperado. Claudio Kapp Junior, pesquisador da Fundação ABC, lembrou que o produtor deve ser o maestro da propriedade e tem grande responsabilidade e trabalho em gerenciar as atividades.
Vencedores
Em primeiro lugar na produtividade agrícola em soja, está Maria Bernadete Vriesmann, seguida de Geraldo Slob e Ramon Dias Dijkstra. Na cultura do milho, o primeiro lugar ficou para Thiago Augusto Manosso, com Renato Greidanus e Danielle Neves Hilgemberg com o segundo e o terceiro lugar, respectivamente. Em relação à trigo, o vencedor foi Helio Antonio Joris, seguido de Geraldo Slob e Renato Greidanus. Por fim, na cultura da cevada, o campeão foi Renan Roelof Rabbers, com Roberto Ari de Castro Greidanus e Geraldo Slob em segundo e terceiro lugar.
Na pecuária leiteira, até 1.000 litros por dia produzidos, o primeiro lugar ficou para Manuel Henriques Antao Junior, seguido de Elaine Cristina Oberek e Sandra Luci Leandro Pastuch. Entre 1.001 e 3.000 litros/dia, o vencedor foi Cleber Spinardi Ventura, com Jacob Zijlstra e Matias Hampf nos segundo e terceiro lugar. Já entre 3.001 e 6.000 litros/dia, o campeão foi David Nolte, seguido de Reinaldo Jorge Schmidt e Theo Cornélius Marinus Janssen. Para produção acima de 6.000 litros/dia, Roderik Wouter van der Meer foi o primeiro, com Raphael Cornélis Hoogerheide e Maurício Vicente de Castro Greidanus em seguida. Por fim, no ranking geral, Roderik Wouter van der Meer, David Nolte e Manuel Henriques Antao Junior, na primeira, segunda e terceira colocação.
Em relação à suinocultura, no sistema ciclo completo, o primeiro colocado foi Roderik Wouter van der Meer, seguido de Maurício Vicente de Castro Greidanus e Hielkje Jacobi. Somente terminadores, Deyse Marileen van Santen foi a vencedora, com André Fae Giostri e Thiago Augusto Manosso na segunda e terceira colocação.
“Nós temos uma sucessão familiar nas atividades, para que elas não terminem nos cooperados que estão aqui hoje, mas que possam transferir para a próxima geração. Com certeza esses cooperados vencedores farão com que a Frísia continue vencedora”, conclui Renato Greidanus.